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Mike Walsh brilhou pelo FC Porto, mora em Portugal, mas continua a torcer pela Irlanda: “Será sempre o meu país”

Mike Walsh deixou marca no FC Porto e ficou marcado pelo clube e pela região, de tal forma que ainda hoje lá vive, mais concretamente em Miramar, junto à praia, no concelho de Vila Nova de Gaia. Em entrevista à TSF, não esconde o apreço pelo país que escolheu para o pós-carreira, mas esta quinta-feira, como em todos os jogos, vai torcer pela República da Irlanda.

O antigo ponta de lança, que passou ainda por Salgueiros, Sporting de Espinho e Rio Ave, foi o primeiro irlandês a jogar em Portugal, nos anos 80. Pela ligação aos dois países, Mike, também conhecido por Mickey Walsh, foi convidado para ir a Dublin pelo presidente da federação irlandesa, Paul Cooke, mas, desta vez, não pode estar presente. “Vou em breve para Inglaterra ter com a minha família, que está lá a viver, e depois fico para o Natal”, acrescenta.

Apesar de ter nascido e crescido numa cidade inglesa, Chorley, optou pela seleção da Irlanda, a nação de onde o pai era originário. “A Irlanda é o meu país, mas gosto muito de Portugal, é a minha segunda casa. Torço por Portugal contra outras seleções”, vinca o antigo jogador, que tem residência em solo português há 45 anos.

Em 17 confrontos – Mike Walsh não esteve presente em nenhum como jogador -, Portugal tem supremacia, com dez vitórias, seis empates e quatro derrotas. Para o ex-atleta, a diferença é também visível no presente. “Portugal é favorito a ganhar, tem uma equipa com grandes jogadores, com muitos a atuarem na Premier League. A Irlanda não tem essa qualidade”, considera.

Ainda assim e apesar de não ter jogadores como Liam Brady, Roy Keane ou Robbie Keane, que brilharam no passado, há atletas a ter debaixo de olho numa Irlanda em “crescimento”. Mike Walsh destaca o guarda-redes Caoimhin Kelleher e o defesa Nathan Collins, ambos do Brentford (Inglaterra), e Evan Ferguson, da Roma (Itália), “o mais parecido” com ele.

“Eu jogava como ponta de lança, num estilo tipicamente inglês ou irlandês, que acho que está a voltar. Joga-se cada vez mais um futebol comprido porque os adversários sabem fechar-se bem. O Ferguson é o titular da Irlanda como número 9 e é bom de cabeça”, refere.

A partida entre a República da Irlanda e Portugal, em que a seleção das quinas pode garantir o apuramento para o Mundial 2026, acontece, esta quinta-feira, às 19h45, no Aviva Stadium, em Dublin.

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