A Serra das Araras, na BR-116, reabriu no sentido Rio de Janeiro após um acidente com três caminhões no fim da madrugada desta sexta-feira. A colisão foi na altura do município de Piraí, no km 228. Uma pessoa teve ferimentos leves. Equipes da concessionária RioSP foram acionadas às 5h43 para atendimento, e estão no local.
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Com o choque houve queda de carga (material misto). No momento, o tráfego flui pela faixa da direita, informa a concessionária responsável pelo trecho.
Motoristas e passageiros que deixam o sul do estado do Rio e São Paulo em direção ao Rio de Janeiro encontram um congestionamento de 10 km, mas o fluxo já está fluindo. A liberação da pista para o tráfego ocorreu às 6h56.
Metade do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro percorre a Rodovia Presidente Dutra (BR-116), que liga as duas maiores economias do país. A despeito de sua importância, as curvas sinuosas de um trecho de oito quilômetros da Serra das Araras, entre as cidades fluminenses de Piraí e Paracambi, no sentido São Paulo-Rio de Janeiro, dão frio na espinha. Mas esse desenho tortuoso, que ainda segue o traçado original, de 1928, está com os dias contados. Metade das obras, iniciadas em abril do ano passado, foi considerada concluída no mês passado — e agora a concessionária espera encerrar totalmente os trabalhos em 2027, dois anos antes do previsto em contrato.
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No projeto da nova Serra das Araras, 24 viadutos serão erguidos sobre o trajeto da atual pista de subida (sentido São Paulo). Sobre eles, quatro faixas em cada sentido (hoje são apenas duas) prometem diminuir o tempo de viagem de carros, ônibus e caminhões, com traçado mais sutil. Oito deles serão entregues no primeiro trimestre do ano que vem — provavelmente em fevereiro — e passarão a receber o fluxo da pista de subida.
Nova Serra das Araras
Detalhes das obras de modernização da Serra
Quando tudo estiver pronto, a atual pista de subida deixará de existir, enquanto a pista de descida de hoje, cheia de curvas, e que não recebe nenhuma dessas intervenções, ficará dedicada a moradores locais. Em caso de problemas na nova serra, a concessionária pode usá-la como via de contingência para o tráfego.
Nas pistas novas, o benefício também será o aumento da velocidade máxima permitida, de 40 km/h para 80 km/h. Com custo estimado de R$ 1,5 bilhão, as obras incluem acostamento ao longo do percurso, importante para evitar engarrafamentos.
Também estão previstas duas áreas de escape — para veículos com problemas nos freios — e três passarelas, que atenderão moradores das vilas Cruzeiro, Cristã e Caiçara, instaladas ao longo da serra.
Megaoperação na Penha e no Alemão:
