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Vasco Botelho da Costa: «Um daqueles dias de futebol difíceis de aceitar»

Vasco Botelho da Costa em declarações na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após a derrota (2-1) frente ao Braga. O treinador do Moreirense diz que o resultado custa a aceitar, depois da prestação da sua equipa.

Análise ao jogo

«É daqueles dias em que é futebol. Temos de crescer sobre isto. Há dias me que para a nossa baliza ficar a zeros temos de cometer zeros erros. Cometemos dois erros, sofremos dois golos, também devido à qualidade do adversário. O que temos de levar daqui é o jogo que fizemos hoje, fantástico. Se calhar nem eu acreditei que podíamos pressionar o Braga como pressionámos. Assumimos que em determinados momentos íamos ter de recuar linhas, mas não aconteceu. Ainda na última jornada o Braga vulgarizou, se calhar é uma palavra forte, o líder e nós fizemos aqui um grande jogo. Fizemos um trabalho defensivo brilhante. Tenho de olhar para todos os momentos do jogo, se formos melhores em todos os momentos, o resultado vai sorrir para nós. Não aconteceu hoje, mas se jogarmos assim vai acontecer mais vezes. Temos de dar os parabéns ao Braga pela vitória, não sou minimamente adepto de vitórias morais, mas hoje tenho de dar moral aos jogadores, tivemos uma qualidade incrível com bola na saída, ao intervalo o Braga teve de mudar, estava a abrir espaços por todo o lado. Tiveram de chutar várias bolas para fora devido à nossa pressão. Baixaram linhas para proteger a baliza, acabamos por perder um bocadinho de pernas na segunda parte, o que tirou fluidez ao nosso jogo. É um daqueles dias ingratos, que custa aceitar, mas olhamos para dentro, tínhamos de ser mais fortes a aproveitar os erros que obrigámos o adversário a cometer, pagámos com golo os erros que cometemos, o que é mérito do Sp. Braga».

Quinze golos sofridos, sete de penálti. Imaturidade ou dores de crescimento?

«São erros. Temos que crescer. Um erro é uma oportunidade de crescimento. Daqui para a frente um jogador com inteligência e qualidade do Travassos vai ser mais inteligente a reagir no futuro. Olhar para o lance, tirar ilações – uma situação claramente individual – e crescer».

Acreditava no empate a cinco minutos do fim?

«Obviamente. Até ao último apito é jogo, até na vitória acreditava, corremos os nossos riscos, é trabalhado, acreditamos no processo e todas as alterações foram para crescer e para que a equipa crescesse».

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