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Tenho que voltar a falar daquele vinho do Porto com anos e que traz um carimbo de qualidade

Olhar sobre o dérbi com o Braga: “A expectativa é de um grande espetáculo de futebol produzido por duas equipas que gostam muito de jogar o jogo à procura da vitória, que gostam muito de talento e querem ganhar este jogo. Estão aqui reunidos os condimentos para um grande espetáculo de futebol, certamente também com um ambiente forte fora das quatro linhas. Tem tudo para ser uma grande noite de futebol portuguesa.”

Após derrotas com Sporting e FC Porto, a vitória sobre o Braga para provar a qualidade: “A nossa mentalidade e a nossa forma de estar é de olhar todos os jogos para ganhar. Encontrar as ferramentas certas para ser melhor que o adversário. No fundo, sofrer menos e marcar mais golos. E para isso temos que ser muito competentes. Aquilo que a Liga nos tem dito até o momento é que houve dois jogos em que o adversário foi melhor e ganhou. Foram jogos contra dois grandes, vamos ter mais um jogo contra um grande, porque na minha opinião o Braga é um grande. É o projeto com o maior desenvolvimento do futebol português nos últimos anos, que esta época fez uma forte aposta e está aquém daquilo que certamente esperavam. Mas as contas da liga só se fazem no final. Este Braga está em crescendo, e é normal que assim seja quando e fazem apostas na mudança do plantel e de treinador, que chegam com novas ideias, e com processos em desenvolvimento. É hoje uma equipa muito melhor do que era no início da época. É um grande e, nesse sentido, mais um desafio para nós, em queremos mostrar a nossa competência. Nos dois jogos contra um grande não tivemos o resultado que nós queríamos, esperamos que seja desta vez.”

Aspetos em que o Braga é mais forte: “A equipa que tem uma dinâmica de jogo, nomeadamente com bola, que cria muitas dificuldades aos adversários, face à capacidade de definição dos seus jogadores. Do ponto de vista individual, é um plantel com muitas alternativas e com características diferentes, que entre a agressividade, a qualidade técnica e o entendimento tático do jogo é forte. E depois há também a sua capacidade organizativa, uma ideia um pouco diferente daquilo que preconizou o futebol português, um treinador que chega com ideias diferentes e tem vindo a moldar este Braga aquilo que é a nossa liga e os componentes do seu plantel. Tem estado a crescer e vai querer chegar cá e querer impor o seu jogo. Mas nós somos uma equipa organizada, competente e jogamos em nossa casa, onde normalmente somos fortes. E juntamente com os nossos adeptos, somos uma equipa que é difícil jogar contra. Estamos cá para tentar impor a nossa ideia, o nosso jogo, e depois quem estiver melhor vai ter o melhor resultado. Estamos a falar de jogos e adversários diferentes e acredito que hoje estamos melhor do que quando defrontamos o FC Porto. Somos uma equipa com melhor entendimento daquilo que temos que fazer. Cada jogo tem a sua própria história e é ditada pela competência das duas equipas e pela capacidade de uma equipa de se impor perante a outra. Vai ser um jogo extremamente competitivo, que vai levar aos detalhes e aí a capacidade coletiva das equipas, conjugada com a individual, vai fazer a diferença.”

Vinho do Porto: “Hoje tenho que voltar a falar daquele vinho do Porto com anos e que traz um carimbo de qualidade, como acontece com o Ricardo Horta e o João Moutinho, jogadores que entendem o jogo, interpretam o jogo, carimbam o jogo, gerem o jogo e depois definem o jogo. E jogar contra jogadores dessa qualidade é para nós mais um momento de experiência para crescer, para aprender e para competir. Mas no final queremos ser nós os vencedores.”

Um ano como treinador do Famalicão: “Falta uma semana. Acho que é positivo estarmos aqui ainda a falar, as coisas estão a correr bem, acho que é extremamente positivo. Ainda há muito a fazer mas tem sido uma aventura muito agradável. Tenho desfrutado muito. Começamos com um jogo competitivo, com o Braga, e o próximo também vai ser, de novo com Braga.”

Média de três treinadores por ano: “É uma vitória. Mas brincava com o presidente e dizia-lhe que era interessante perceber que o treinador que chegava podia chegar ao segundo ano e constituir um recorde. Acho que é extremamente satisfatório para todos sentir que o processo é contínuo e em desenvolvimento. E que existe uma identificação grande entre as ideias do treinador, as características deste treinador e as ideias do clube, os objetivos e as características deste clube.”

Zabiri e Simon Elisor e ausência de uma referência goleadora: “O processo em que acreditamos é coletivo, embora agregado ao talento individual. O Zabiri é um jogador que vem em crescendo, que jogava nos sub-23 e teve alguns minutos na equipa A, que já fez golos na equipa A e vai continuar a crescer, a conhecer melhor o jogo, a aprender o que a equipa precisa e, ao meso tempo, ter outras ferramentas. No momento em que vimos que fazia sentido o Zabiri dar esse tipo de características à equipa, tivemos o Zabiri por dentro. Mas o Simon também está a fazer um bom trabalho, o golo é algo que nasce do processo coletivo. É óbvio que os jogadores que estão mais próximos da baliza têm mais responsabilidade, entre aspas, de fazer golos, mas nós não esperamos que seja o individual a resolver os jogos, mas sim o coletivo. No final, o Zabiri vai ser o melhor jogador e ter mais golos, e o Simon também vai fazer muitos golos ainda a esta época. E no final o Famalicão vai ter os golos suficientes para atingir o nosso objetivo.”

Novo estádio: “Precisamos de um estádio novo, porque permitirá aproximar mais o público e contribuirá para um melhor desenvolvimento do talento dos jogadores, com uma ideia de jogo ambiciosa e ofensiva, capaz de deixar os adeptos do Famalicão orgulhosos.”

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