Rodrigo Zalazar e Ricardo Horta fizeram os golos que garantiram o regresso às vitórias (2-1) do SC Braga, no dérbi minhoto frente ao Moreirense.
Depois de uma entrada muito morna de ambas as equipas, de um livre lateral resultou um penálti, depois de Diogo Travassos, ao querer dominar de peito, dar com a mão na bola. Rodrigo Zalazar bateu com força e colocado com André Ferreira, apesar de ter adivinhado o lado, a não ter hipótese de defesa.
Aos 20 minutos contrariedade para os arsenalistas com Fran Navarro a sair lesionado, entrando Pau Vìctor. Pouco depois chegou a primeira tentativa de resposta dos cónegos com o cabeceamento perigoso de Stjepanovic, na sequência de um pontapé de canto. Os forasteiros continuaram à procura do empate, com Benny a ser lançado em profundidade, e valeu um corte corajoso, já dentro da área, de Lagerbielke.
Até ao intervalo, o Moreirense insistiu colocando a defesa bracarense em sobressalto num par de ocasiões. Diogo Travassos apareceu em zona de tiro, mas encontrou a muralha Niakaté pela frente e de seguida Alan cruzou sem encontrar o destino correto.
A tendência continuou no reatamento e num livre estudado, Dinis Pinto ficou em boa posição para cabecear para a baliza, porém preferiu assistir e a defesa arsenalista resolveu. Aos 61 minutos, a tentativa dos cónegos embateu no poste. Alan cobrou um livre lateral, que não sofreu nenhum desvio, e a bola foi ao ferro da baliza de Hornicek.
No entanto, a vantagem quase aumentou para a equipa da casa na sequência de um pontapé de canto, no qual João Moutinho, que somou 100 jogos com a camisola dos guerreiros, surgiu solto ao segundo poste, colocou a bola para a pequena área, mas o desvio de Niakaté saiu por cima.
A tranquilidade chegou aos 71 minutos com um golo do inevitável Ricardo Horta. O terceiro esteve muito perto, pelo mesmo interveniente, mas o remate foi desviado.
Porém, a coisa ainda tremeu para os bracarenses, pois os cónegos reduziram ao minuto 82. Na sequência de um pontapé de canto batido por Alan, Maracás subiu mais alto que toda a gente e desviou para o fundo das redes, contando ainda com um toque no ombro de Grillitsch.
O SC Braga regressou aos triunfos, após dois jogos seguidos sem vencer, terminando um ciclo de sete partidas em menos de um mês com mais três pontos somados na Liga, tendo agora 16 na sétima posição da classificação.
Melhor em campo: Ricardo Horta (nota 6)
O capitão dos guerreiros do Minho aparece sempre que necessário e num jogo em que a equipa não esteve ao mais nível que anteriormente, o avançado português apontou o golo da tranquilidade, fazendo o 2-0 na altura. Não realizou uma exibição exuberante, mas foi absolutamente essencial, com um desvio de pé esquerdo, para garantir mais três pontos para o SC Braga.
As notas dos jogadores do SC Braga: Lukas Hornicek (5), Gustaf Lagerbielke (5), Sikou Niakaté (5), Bright Arrey-Mbi (5), Mario Dorgeles (5), João Moutinho (5), Gobry (5), Leonardo Lelo (5), Rodrigo Zalazar (6), Ricardo Horta (6), Fran Navarro (4), Pau Víctor (5), Víctor Gómez (5), Gabri Martínez (5), Florian Grillitsch (5) e Gabriel Moscardo (-).
A figura: Maracás (nota 6)
O central não teve o seu companheiro habitual ao lado, pois Marcelo cumpriu castigo, no entanto foi bastante competente na sua principal missão que é defender. Mas também acabou por ser importante no ataque, sendo o autor do golo que ainda deu esperanças ao Moreirense para lutar pelo resultado, com um desvio de cabeça depois de uma impulsão em que bateu toda a gente no ar.
As notas dos jogadores do Moreirense: André Ferreira (5), Dinis Pinto (5), Gilberto Batista (5), Maracás (6), Francisco Domingues (5), Mateja Stjepanovic (5), Benny (6), Diogo Travassos (4), Alan (5), Landerson (5), Guilherme Schettine (5), Vasco Sousa (5), Luís Semedo (5), Rodrigo Alonso (-), Cédric Teguia (-) e Joel Jorquera (-).
É daqueles dias em que temos de dizer que é o futebol, mas temos de crescer sobre isto. Para a nossa baliza ficar a zeros, temos de cometer zero erros. O SC Braga também tem uma equipa de qualidade, mas vamos levar daqui o bom jogo que fizemos. Talvez eu próprio não tenha acreditado que podíamos pressionar o SC Braga desta maneira aqui na Pedreira.
