Roberto Martínez destacou o trabalho feito nos estágios em setembro e outubro para justificar as escolhas iniciais para o jogo desta noite com a Irlanda. O selecionador disse ainda que o mais importante é a equipa aplicar os conceitos e ganhar o jogo, sem pensar que o triunfo dará automaticamente a qualificação para o Campeonato do Mundo do próximo ano.
Declarações à RTP:
O onze
“Estamos a falar de jogadores com boa ligação. O João Félix já mostrou isso e é utilizar o que já fizemos em setembro e outubro. Poder voltar a contar com a energia do Cancelo. O Neves treinou muito bem. São jogadores que conhecem os conceitos, as posições e temos que ter atenção à bola parada. É um teste muito importante porque precisamos de levá-lo para onde queremos. Controlar a bola, controlar os contra-ataques”
A dimensão física vai ser o aspeto mais importante?
“Não. O que a Irlanda faz é levar o jogo para onde quer. Um jogo partido, com muitas ações de bola parada. O que precisamos é de jogar no campo deles, com os nosso conceitos, e jogar com calma para os duelos divididos. Temos que ter um bom desempenho na parte defensiva e levar o jogo para onde queremos”
A Hungria está a ganhar à Arménia. Isto quer dizer que Portugal precisa de vencer para se qualificar já hoje…
“O foco é preparar os jogos para ganhar, não é esperar pelos outros. No próximo jogo também teremos a força do Dragão e dos nossos adeptos.”
Declarações à Sport TV:
“Importante relembrar hábitos. Importante poder preparar um jogo com o que fizemos em setembro e outubro e criar muitas opções dentro de um grupo de jogadores”
É preciso muito jogo interior?
“Espero um jogo muito diferente do jogo em Lisboa. Hoje vai tentar chegar ao último terço, vai forçar e precisamos de defender a nossa área com calma e boa estrutura. E depois controlar a bola com a qualidade que temos. O onze é importante mas os cinco jogadores que podem entrar a partir do banco são essenciais”
Como está o coração?
“Estamos focados naquilo que controlamos, com responsabilidade e orgulho. Temos um jogo com a Irlanda e depois perante os nossos adpetos com a Arménia. Muita responsabilidade, mas orgulhosos da tarefa que temos”
