As ações da Puma dispararam até 16% na Alemanha nesta quinta-feira (27), após uma reportagem indicar que a chinesa Anta Sports está entre as diversas empresas interessadas em comprar a marca alemã de artigos esportivos, que enfrenta dificuldades.
A Puma está passando por um processo de “reestruturação”, já que o crescimento das vendas caiu drasticamente após o aumento da receita durante a pandemia de Covid-19. No entanto, após a pandemia, a marca tem lutado contra a perda de engajamento dos clientes e os consequentes altos estoques.
No início deste mês, as ações atingiram o menor nível em mais de 10 anos, enquanto as perdas acumuladas no ano chegam a mais de 50%, em meio a um mercado de artigos esportivos cada vez mais competitivo e tarifas que afetam a confiança do consumidor.
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Segundo uma reportagem da Bloomberg, citando fontes não identificadas, a empresa estaria considerando uma aquisição. A Anta Sports, listada em Hong Kong, estaria avaliando uma possível oferta pela fabricante de artigos esportivos, informou a publicação.
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A Puma se recusou a comentar e a Anta Sports não respondeu aos contatos da Reuters.
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Para a Anta, a aquisição da Puma poderia ser uma porta de entrada para o mercado ocidental, afirmou o analista Felix Dennl, da Metzler, destacando o sólido histórico da empresa chinesa em recuperar ativos com baixo desempenho. “Por um lado, a Anta já possui ampla exposição ao mercado internacional por meio de sua participação no Amer Group, portanto, o valor adicional que a aquisição da Puma trará para o portfólio não é totalmente claro”, acrescentou.
A Puma também pode atrair o interesse da empresa chinesa de vestuário Li Ning e da japonesa Asics Corp., segundo reportagem da Bloomberg.
“Até o momento, a empresa não iniciou nenhuma negociação ou avaliação substancial em relação à transação mencionada na notícia”, afirmou a Li Ning em um comunicado enviado por e-mail. A Asics não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
A Artemis afirmou que está considerando todas as opções para sua participação de 29%, mas uma fonte próxima à empresa disse à Reuters em setembro que ela não venderia pelo valor de mercado atual, deixando claro que está apostando em uma reestruturação bem-sucedida pelo novo presidente-executivo da Puma, Arthur Hoeld.
(com Agências internacionais e Reuters)
