Casagrande: Carrascal foi o cara de um jogo complicado e perigoso

Tanto que criou pouquíssimo no primeiro tempo, apesar de ter ficado muito mais tempo com a bola.
Achei que, no segundo tempo, o Flamengo começou com mais imposição, mas encontrando as mesmas dificuldades, só que com mais mobilidade ofensiva, até pelas mudanças que fez o Filipe Luís.
Porém, errou mais passes — talvez por ansiedade e nervosismo — e o Racing tem, como um dos pontos fortes, usar bem os erros dos adversários.
Ficar mais tempo com a bola, chutar mais a gol sem perigo e ter mais volume de jogo não significa ter jogado melhor.
Tanto que a jogada mais perigosa de gol para o Flamengo foi aos 77 minutos, com um chute de frente para o gol do Samuel Lino, depois de uma ótima jogada pela direita feita por Plata, que o goleiro Facundo Cambeses defendeu de forma incrível, cara a cara.
O grande problema do time de Filipe Luís foi a pressa para tentar chegar ao gol, errando muitas vezes o penúltimo passe pela ansiedade — o que é até normal numa semifinal, sabendo que, em casa, precisava vencer e, se possível, bem.




