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Vasco Seabra: «Fomos desbloqueados por dois penáltis»

Vasco Seabra, treinador do Arouca, em declarações à BTV após a goleada sofrida no Estádio da Luz, frente ao Benfica (5-0):

Que análise faz ao jogo? 

É um jogo difícil de analisar. Obviamente que não vou contestar a vitória do Benfica. Não podemos dizer que o resultado não é ajustado, embora o volume não pareça justo, para aquilo que foi o jogo. O Benfica não criou tantas oportunidades claras para esta diferença. Sofremos cinco golos, três de penálti e um de canto, mais uma carambola no ar. Temos de assumir responsabilidades. Não posso sair satisfeito, é uma derrota dura, mas tivemos momentos em que mostrámos a nossa capacidade. Já jogámos com os três grandes, já fomos a Guimarães e à Madeira, e agora vamos para uma segunda metade da primeira volta em que queremos desafiar-nos. Esse é um repto para a equipa, com o objetivo também de competirmos de outra forma quando defrontarmos os grandes na segunda volta. 

Na época passada o Arouca roubou pontos a Benfica e Sporting. Esta época foi goleado pelos três grandes. O que se passa para estra diferença? 

Às vezes tem a ver com momentos do jogo. Hoje o Benfica não fez nada para marcar o primeiro golo. Logo a seguir marca novamente de penálti. São situações que desbloqueiam logo o jogo. Lembro-me que, o ano passado, o Benfica tem três oportunidades logo no início e nós não sofremos, e o Benfica ficou mais ansioso. Hoje fomos desbloqueados por dois penáltis. Não os estou a questionar, não quero deixar isso no ar, sequer. Mas a equipa não estava a ser amassada, não estava a ser impedida de respirar. Não creio que seja um drama, mas são momentos em que podemos fazer melhor. Na segunda volta vamos desafiar-nos para roubar pontos aos grandes. Agora temos crença na equipa, queremos ir por mais e acabar bem a primeira volta. 

A grande novidade foi a ausência do Fukui. A que se deveu essa opção? E depois qual foi a intenção ao colocar dois jogadores frescos no meio-campo, para a segunda parte? 

O Fukui teve a ver com o momento, sabíamos que o Benfica ia entrar muito forte, e queríamos perfis diferentes. Queríamos estar mais coesos fisicamente. Custou-me muito deixá-lo de fora, é um craque, fez uma segunda parte fantástica. Mérito dele. Mas tenho de tomar decisões, apostar no melão antes de o abrir. Acabei depois por refrescar na segunda parte. A equipa teve qualidade com bola na segunda parte, mas  o ritmo também estava mais baixo. 

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