O Benfica já havia feito o seu trabalho em devido tempo: com duas vitórias expressivas, frente a Loznica Grad (9-0) e Riga (6-1), tinha garantido o apuramento para os oitavos de final da Champions League e o primeiro lugar do Grupo 3. Restava cumprir calendário frente ao Luxol St. Andrews, mas nem por isso a águia abrandou e impôs a terceira goleada (6-1).
O campeão português precisou de apenas dois minutos e meio para se colocar em vantagem através de canto cobrado com rapidez para cruzamento rasteiro de Diego Nunes para finalização de Afonso Jesus, perto da linha de golo.
Os encarnados não deixavam dúvidas quanto à sua superioridade sobre o campeão maltês – e anfitrião do grupo – e voltaram a marcar aos quatro minutos, numa boa combinação ofensiva concretizada por Kutchy, na passada, após bom trabalho de pivot de Higor.
No entanto, o Luxol procurava fazer pela vida e, ainda na discussão pela passagem à próxima fase, reduziu distâncias aos oito minutos numa recuperação de Maicon Silva que, de imediato, serviu Acreano para o 1-2, numa combinação entre dois jogadores dos… dez brasileiros que os malteses possuem nas suas fileiras.
O jogo equilibrou, em função de o Luxol poder, com um eventual empate, apurar-se automaticamente para a fase seguinte, mas a menos de dois minutos do intervalo o Benfica voltou a marcar através de Kutchy para um remate colocado e indefensável após ter sido assistido por um apontamento técnico de Diego Nunes, que a 42 segundos do intervalo também marcou, assistido por reposição batida por Lúcio Rocha.
A segunda parte jogou-se de forma mais lenta face a duas equipas com um resultado que lhes convinha: o Benfica vencia com conforto e o Luxol qualificava-se por goal average favorável em relação ao Loznica.
Desta forma, as águias jogavam de forma pausada e Diego Nunes teve um golo invalidado por pretensa falta aos 33’, enquanto no lado oposto Vevé atirou ao poste pelo Luxol e o resultado não se alterava até que, nos minutos finais, o Benfica marcou por duas vezes praticamente de uma assentada.
Com uma jogada individual de Pany Varela, que fez o que quis de Maicon antes de atirar rasteiro e cruzado, com a bola ainda a embater no poste esquerdo antes de entrar, e uma finalização clínica de Higor, as águias fixaram o 1-6 no espaço de um minuto… e todos ficaram felizes, visto que os malteses, apesar de goleados, também se qualificaram para os oitavos enquanto terceiros classificados.
