Bruno Pivetti exalta integração no Flamengo após empate com o Mirassol

Bruno Pivetti em ação durante o jogo contra o Mirassol, no Estádio Campos Maia – Caique Coufal / Flamengo
Bruno Pivetti em ação durante o jogo contra o Mirassol, no Estádio Campos MaiaCaique Coufal / Flamengo
Publicado 06/12/2025 21:49 | Atualizado 06/12/2025 21:52
São Paulo – Responsável por comandar o Flamengo no empate em 3 a 3 com o Mirassol, neste sábado (6), no Estádio Campos Maia, pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro, Bruno Pivetti exaltou o desempenho da equipe fora de casa e a integração entre a base e o profissional. O Rubro-Negro foi a campo com um time alternativo, cheio de garotos do sub-20, já que a delegação principal embarcou para a disputa da Copa Intercontinental em Doha, no Catar, horas antes do duelo com o Leão.
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“Antes de começar, gostaria de desejar boa sorte ao Filipe Luís, ao José Boto, todo o estafe e jogadores do profissional. Estamos na torcida para que voltem com mais uma taça. Tenho certeza de que vão fazer um grande trabalho. Do nosso lado, tentamos contribuir da melhor maneira, oferecendo um tempo maior de preparação ao elenco profissional tendo em vista o Intercontinental”, iniciou o treinador.
“É por esse trabalho (de integração entre base e profissional) que conseguimos fazer um grande jogo, contra uma equipe fortíssima que fez uma grande campanha. Isso abrilhantou ainda mais o desempenho dos jogadores profissionais que estavam conosco, para encorpar a equipe, e principalmente para os da base. Na minha opinião, competiram muito bem e mostraram todo seu talento, seu potencial. Foi um jogo muito prazeroso para quem assistiu e gosta de futebol”, complementou.
O técnico rasgou elogios a Evertton Araújo, Michael e Wallace Yan, que costumam aparecer nas relações de Filipe Luís e estiveram em campo. O trio viajará nos próximos dias para se juntar ao restante do elenco de olho na disputa do torneio internacional.
“Conseguiram fazer um grande trabalho, representaram muito bem o clube. Sabemos que não é fácil, são jogadores que não vinham recebendo tantos minutos, que estavam sem ritmo de jogo. Mesmo assim, correram o tempo inteiro e se entregaram de corpo, alma e espírito”, disse.
Campeão, o Flamengo fechou o Brasileiro com 79 pontos, isolado na liderança. O próximo compromisso será contra o Cruz Azul, do México, quarta-feira (10), às 14h (de Brasília), pela Copa Intercontinental.
Outras respostas de Bruno Pivetti
. Mais sobre a integração entre a base e o profissional: “Recebemos a informação de que teríamos essa responsabilidade na quinta-feira, depois do jogo contra o Ceará. Tive dois dias de preparação. Na quinta, só com os jogadores da base. Na sexta, ganhamos o reforço dos jogadores do profissional. Apesar do pouco tempo, assimilaram bem o plano de jogo. Facilita também o fato de fazermos de tudo para espelhar o modelo de jogo do profissional no sub-20”.
. Poucas oportunidades para Iago no profissional: “É um grande jogador, mas estamos no maior clube da América do Sul. A qualidade do elenco é muito alta. Fica muito difícil de entrar nos 11 iniciais do Flamengo, o investimento é muito alto e a qualidade também. Sabemos a dificuldade que é para um jogador sair da base e ter minutos no profissional”.
. Não contar com Viña: “Todos os jogadores do profissional que estiveram conosco foram definidos pelo departamento de futebol do profissional. Não escolhemos ninguém, só recebemos a lista dos que estavam à disposição”.
. Conversou com Filipe Luís?: “Sim. Conversei com ele, definiu quem desceria do profissional para participar desse jogo e depois falamos sobre os 11 iniciais. As tomadas de decisão ao longo do jogo, porém, foram todas nossas. Fica um trabalho mais fácil porque o modelo de jogo é comum, trabalhamos dia a dia para instaurar como uma cultura do clube. Esse processo de transição entre base e profissional sempre é facilitado devido a essa característica da organização dos processos. Frequentemente os jogadores da base também treinam no profissional quando eles necessitam. E, dentro do respeito às características e particularidade dos jogadores, fazemos o que está ao nosso alcance para tentar reproduzir o que o profissional faz em termos de princípios de jogo e conceito tático. Acredito que hoje foi uma prova de que esse trabalho vem funcionando bem”.
. Motivação para o jogo: “Não tem motivação maior do que representar o maior clube da América do Sul em campo. Os jogadores deram a vida porque é uma grande oportunidade, sabiam que era uma chance de ouro e encararam da melhor maneira”.



