Prisão de Bolsonaro faz Globo acordar jornalistas, juntar apresentadoras e cancelar folgas

A maioria dos canais está com âncoras fora dos estúdios devido à cobertura da COP30 em Belém
22 nov
2025
– 08h04
(atualizado às 08h54)
A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro por volta das 6h deste sábado (22) tumultuou as redações das emissoras abertas e dos canais de notícias da TV paga.
Na GloboNews, a apresentadora Narayanna Borges, que sairia do ar após o fim do ‘Edição das 6h’, foi mantida no estúdio ao lado da plantonista Marcelly Setúbal.
O comentarista de política Valdo Cruz foi acordado para participar ao vivo de sua casa.
Os repórteres que estavam começando o plantão na Globo Brasília, Márcio Falcão e Karla Lucena, foram ‘promovidos’ a analistas de estúdio.
Na CNN Brasil, o repórter Teo Cury, que cobre os Poderes no DF, precisou entrar diretamente de Belém, onde acompanha a COP30.
Sábado de manhã costuma ser um período calmo para o telejornalismo. Por isso, houve correria entre quem estava na sede dos canais para montar uma cobertura abrangente.
Dos canais 100% focados em notícias, apenas a Record News não alterou a programação logo após a PF realizar a prisão de Bolsonaro. Continuou exibindo matérias gravadas no início da manhã.
Na TV aberta, a Globo contou com a sorte: Sabina Simonato estava preparada para fazer o ‘Plantão’ e, em seguida, entrar no ‘Bom Dia Sábado’, dando sequência à cobertura do caso.
Band, SBT e TV Cultura mantiveram desenhos animados pelo menos nas primeiras duas horas após a prisão. Na RedeTV!, um programa religioso.
A Record não fez cobertura especial no início do telejornal ‘Fala Brasil’: manteve as pautas previstas, incluindo notícias sobre o Campeonato Brasileiro de futebol.
GloboNews colocou duas apresentadoras para comandar o início da cobertura da prisão de Bolsonaro, além de chamar repórteres para o estúdio e fez comentarista entrar no ar da casa dele
Foto: Reprodução/TV




