Estêvão venceu o “duelo da Geração Z” contra Lamine Yamal nesta terça-feira (25). Além de marcar um belo gol, alcançou um feito que apenas Mbappé e Haaland haviam conseguido no início de suas trajetórias na Champions League: tornou-se o terceiro jogador com menos de 20 anos a balançar as redes em seus três primeiros jogos como titular da competição.
Cada vez mais protagonista com a camisa do Chelsea, o jovem de 18 anos já é peça-chave no esquema de Enzo Maresca e vive um início de trajetória digno de craque mundial. Não é exagero dizer que o camisa 41 já se tornou um nome de peso em Stamford Bridge.
Aos 18 anos e 215 dias, Estêvão entrou para um grupo seleto. Apenas Mbappé (18 anos, 113 dias) e Haaland (19 anos, 107 dias) haviam atingido anteriormente a marca de três gols em três jogos como titulares na Champions. O brasileiro, portanto, é o único sul-americano a alcançar esse feito.
Seu começo na Inglaterra confirma a expectativa criada ainda no Palmeiras. Em 17 partidas pelo Chelsea, são cinco gols e uma assistência, números que mostram rápida adaptação. Para efeito de comparação, Neymar, em seus primeiros 17 jogos pelo Barcelona, anotou cinco gols e distribuiu oito assistências.
A transição para o futebol inglês foi natural. Pelo Palmeiras, em 2025, Estêvão também havia participado diretamente de seis gols nos seus primeiros 17 jogos da temporada, repetindo o mesmo volume inicial na equipe londrina.
Maresca percebeu rapidamente seu potencial. O brasileiro só saiu do banco na estreia, contra o Crystal Palace, e logo na partida seguinte ganhou vaga entre os titulares. Das 17 partidas possíveis, começou oito.
Com o Chelsea sentindo a ausência de Cole Palmer, lesionado há dois meses, Estêvão assumiu o protagonismo ofensivo da equipe. Hoje, divide a artilharia da temporada 2025/26 com Enzo Fernández, ambos com cinco gols. Vale lembrar que o jovem atacante precisou de oito partidas para marcar seu primeiro.
O impacto imediato do brasileiro tem movimentados os bastidores do clube londrino. Internamente, há a convicção de que, em até três anos, Estêvão estará entre os dez melhores jogadores do mundo. A curva de ascensão do camisa 41 parece só aumentar, e o ritmo, ao que tudo indica, está longe de desacelerar.
