Planos para Portugal acolher a Fórmula 1 de 2028

A autarquia elaborou um plano que prevê, caso a proposta seja aceite, um concurso público para que investidores privados invistam 150 milhões de euros com a ambição de trazer a Fórmula 1 de volta ao autódromo, que entrou na esfera pública em 1997.
O valor em cima da mesa foi determinado com base “nas avaliações que a Parpública fez do ativo”, embora estas apontem para um valor “ligeiramente superior”, admite o autarca, para quem “a Parpública tem neste momento tudo para poder decidir entregar o direito de superfície e a gestão ao município de Cascais”. Em declarações ao Jornal de Negócios, Nuno Piteira Lopes reconhece ainda que é “absolutamente necessário” fazer intervenções “em todas as infra-estruturas”, desde o paddock às casas de banho.
Esta não é a primeira vez que a Câmara Municipal de Cascais, que até às últimas eleições autárquicas era presidida pelo também social-democrata Carlos Carreiras, tenta comprar o Autódromo do Estoril ao Estado. Em 2015, o município da região de Lisboa avançou com a compra do equipamento, por um valor a rondar os cinco milhões de euros, mas o negócio foi rejeitado pelo Tribunal de Contas.



