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Ainda a expulsão, «falta de respeito» e o Dragão: tudo o que disse Roberto Martínez

A julgar pelas palavras de Roberto Martínez, Cristiano Ronaldo não vai estar presente no Portugal-Arménia deste domingo. O selecionador, aliás, considera uma «falta de respeito» para com CR7 e os outros jogadores focar os holofotes no capitão das Quinas numa partida em que não poderá jogar por estar suspenso. O treinador destacou, também, as valências do próximo adversário e o impacto positivo que jogar no Estádio do Dragão tem tido para a Seleção Nacional.

—Pode prometer uma Seleção de cara lavada após a derrota na Irlanda?

—Acho que temos uma equipa com muita responsabilidade e autocrítica. Podemos criar um ambiente em que podemos crescer. Quando há uma derrota, podemos crescer ainda mais. Ficamos tristes. Mas a tristeza agora é uma oportunidade, de jogar em casa, com os nossos adeptos, contra uma equipa que respeitámos muito e fechar o apuramento. O foco é o jogo de amanhã [domingo].

—Como está o espírito da Seleção?

—Já são quase três anos de Seleção. A dinâmica do grupo é estável. Já tivemos derrotas juntos e isso ajuda muito para ganharmos o próximo jogo e melhorar.Perdemos fora com a Dinamarca fora [Liga das Nações] e ajudou muito a poder melhorar para o próximo jogo. O tempo com os jogadores é mínimo, então tem de ser de qualidade. Vi os jogadores no treino de ontem [sexta-feira] cheios de alegria, cheios de vontade de mostrar o nosso melhor nível e tentar ganhar o jogo emfrente aos nossos adeptos. A equipa está bem e com vontade de mostrar o que pode fazer com a Arménia.

—A presença do presidente da FPF, Pedro Proença, nesta conferência, é um voto de confiança?

—Acho que nós estamos a trabalhar todos juntos, muito unidos e a força é importante em todos os momentos. Depois de vitórias, depois de derrotas… Há ambiente ganhador e agora é o momento, é o último jogo e estamos à espera de poder fechar aquilo que trabalhámos no últimos estágios. Tentar apurar para o Mundial. Estamos todos juntos.

—O que espera do reencontro com os adeptos portugueses no Estádio do Dragão?

—Já tivemos historicamente grandes memórias. Antes do meu tempo, foi play-off com a Macedónia do Norte, mas também o apuramento com a Polónia [Liga das Nações] e com a Eslováquia, com uma força incrível dos nossos adeptos. São momentos importantes. A Irlanda utilizou bem o seu estádio a jogar em casa e nós podemos fazer isso. A equipa adora jogar com os nossos adeptos e isso faz toda a diferença.

—Acredita numa decisão favorável da FIFA em relação a Ronaldo?

—Depois do jogo,as emoções podem não ser claras. A reação doCristiano foi uma reação a uma provocação, que começou no início do jogo e até no dia antes, na conferência de imprensa. Foi uma reação de tentar continuar a jogar. Não é uma ação violenta, não é um cartão vermelho violento. Precisamos de preparar bem o caso. Seria muito injusto ser uma sanção longa.

—Ronaldo vai, ou não, estar no Dragão este domingo?

—Quando há um jogador lesionado ou suspenso, não está na Seleção. Porque o foco dele não é o foco de jogar. Nós trabalhamos assim. Quando há um jogador que não está na lista de jogo, não fica na Seleção. Porque o foco dos outros jogadores é o foco de ganhar o jogo. Essas perguntas são uma falta de respeito para o Cristiano. É como uma falta de respeito. Está suspenso e não consegue estar aqui. É a nossa forma de trabalhar.

—Com Gonçalo Ramos, Portugal pode atacar de forma diferente?

—Ainda temos mais um treino, ainda não falei com os jogadores sobre o onze inicial. Nós que gostamos de trabalhar tudo. O Gonçalo Ramos é um marcador de golos, um ponta de lança natural, que já teve muitos bons momentos com a Seleção. É, salvo erro, o atacante com maior média de golos por minutos nas provas europeias. É muto importante contar com ele na Seleção, mas ainda não poso falar do onze. Vai ser importante.

—O que espera desta Arménia?

— Já falei muito antes do jogo. As pessoas não conhecem o que a Arménia pode fazer. O novo selecionador não teve muito tempo para trabalhar com a equipa, mas é uma seleção que tenta jogar pelas zonas de dentro, inteligente, que tem capacidade criativa. Uma estrutura defensiva de cinco, muito solidária, e um meio-campo forte. Fizeram jogos muito bons contra a Irlanda. A vitória sobre a Irlanda mostra o valor da Arménia, é uma equipa muito competitiva. Respeitamos muito a Arménia e gostei muito do trabalho que o selecionador fez.

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